sábado, julho 15, 2006

Desta vez os sobrinhos-3

Continuando a saga dos nomes de família, chegou a vez da Clô e suas filhas.
Engraçado como as situações se repetem: a Clô era para ter sido Circe e acabou, por conta de um sonho de nossa mãe, às vésperas do parto, recebendo o nome de "Clorisa". Bem, senão repetida, a história mantém as surpresas de última hora:

Débora e Lídia

Lídia

Primeira filha da Clorisa e do Eugênio. Lembro de nós, todos reunidos na praia em Capão da Canoa, onde passávamos, costumeiramente, os meses de verão. Do Natal ao início do ano letivo, em março, lá estávamos nós. A Clô chegou em fevereiro, com a notícia de que estava grávida.
Gravidez de 3 meses já. A Clô sempre foi do tipo "mignon" e olhando para ela ninguém, jamais, poderia se quer, imaginar que ela estava grávida. Tanto que dizíamos que não, que ela não estava grávida. Se estivesse, alguma barriguinha já estaria aparecendo. Ela se alterava e dizia que sim, que estava grávida, que o médico lhe havia dito e que os exames confirmavam. Enfim, ela estava grávida mesmo. E o nome da criança seria, se menino, José Eugênio, uma referência ao nome do pai, Eugênio José. Se menina, seria Letícia (uma das razões da escolha deste nome era ele ter sete letras) . Feito o ultra-som, confirmou-se, então, que nasceria a Letícia. Confirmou!? Hehehehe
Eles moravam em Campina das Missões, pra lá de Santa Rosa, próximo à Argentina. Quando recebemos a notícia de que a Clô tinha ido para o hospital fazer a cesariana, viajamos todos para lá: pai, mãe, Italo e eu. Chegando lá, claro, fomos direto fazer a visita à recém-nascida. Porém, à tarde, convidados pelo médico da cidade (só havia um) fomos todos fazer compras na Argentina e deixamos a Clô, sozinha no hospital com a neném e o Eugênio. Voltamos no final do dia seguinte. A mãe ficou em Campinas e nós retornamos a São Sepé.
Bem, a criança tinha que ser registrada e o Eugênio faria isso. Com um porém: ele desistira do nome Letícia. Queria, agora, que a menina se chamasse "Lydia Celeste", composto pelos nomes das duas avós. Minha mãe reagiu de imediato: -"Pelo amor de Deus, Eugênio!! Que tu queiras homenagear tua mãe, acho muito lindo. Que tu queira me homenagear, fico lisonjeada. Mas se é para uma neta minha ter este nome, não quero homenagem nenhuma. Homenageia a tua mãe!"
Ele então sugeriu "Rosa Lydia", assim, a menina teria, também, um nome de nossa família (Vó Rosinha). A Clô descartou, completamente, a possibilidade. Então, decidiram, dentro das alternativas, por Lídia, sem "y". Lídia, minha afilhada, que neste mês de agosto, além de aniversariar, cola grau em Física Médica.

Débora

Segunda filha da Clô e do Eugênio. Após o nascimento da Lídia, sete anos se passaram até o nascimento da Deh. Novamente, a alternativa de nome para menino seria José Eugênio, sendo que para menina não havia nenhum nome decidido.
A Deh nasceu, também, de cesariana, em Ijuí. Quando chegamos lá, me lembro que perguntei qual era o nome. Seria a Letícia? A Clô me respondeu que não, que a Lídia iria decidir entre Débora e Deise. A mãe ficou no hospital com a filha e a neta. Eu e o pai fomos até Jóia, buscar a Lídia para conhecer a maninha. De volta ao quarto, feita as apresentações, a Lídia foi consultada sobre qual nome dariam, se ela sabia qual seria o nome da irmã. Ela, meigamente, respondeu: "Eu sei. É Débora!" Parece que estou vendo a cena, tão clara eu a tenho em minha mente. E, assim, ficou decidido.
Agora uma confissão, dezesseis anos depois, hehehe: durante toda a viagem de Jóia até Ijuí, eu fui sugestionando a Lídia para que optasse por Débora e não por Deise. Sempre achei Débora um nome bonito, muito bonito! Outro dia a própria Deh confirmou: ela se identificava muito mais com este nome do que com o outro. Ufa, ainda bem!!!
PS: Uma curiosidade sobre o nascimento da Lili:
Ela virou atração no hospital da cidade por ser um bebê de cabelos pretos, haja vista que só nasciam bebês de cabelos muito clarinhos, filhos dos descendentes de alemães.

3 Comments:

At 12:48 PM, Blogger Ana said...

Que lindinhas!
Olha, vou fazer um registro: na época em que a "minha Lídia" nasceu, eu não sabia que a Clorisa já tinha uma! parece incrível, mas, por alguma razão, perdemos o contato, naquela época!
De qualquer forma, as duas são LiNdias!!!!!!!!!!!!!
Abençoada a D. Celeste, com seu bom senso e amor, acima da vaidade de ser homenageada! De qualquer forma, foi, pela simples intenção do Eugênio!
Lindas histórias!
Beijão!

 
At 6:25 PM, Anonymous Anônimo said...

Adoreiiiiiiiii!!!!!
so um pequeno detalhe...são 17 anos depois q a lidia escolheu o meu nome!!ainda bem q eu tenho esse nome e não akele outro horrivel!Desculpa as deise q existem!!hehehehehe
o tio tbm esquceu de coloca como todo mundo me conhece principalmente os medicos "chorona" isso so pq eu chorei 1 anos sem para!!!
quando eu dormia muito tempo a mãe ia ve se eu não tinha morrido por não ta chorando!!!
hehehehe
espero q os meus filhos não chorem tanto!!!
hehehehe~
bjossssss

 
At 6:31 PM, Blogger Zeca La-Rocca said...

Verdade, Deh! mas A Cicinha contou isso no comentário dela.... tu não parava nunca de chorar, não sei como a Clô não te jogava pelas paredes, por uma perna, hehehe!!

 

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