Hoje tem guaraná. Ôba!!
(Baile no Clube Comercial: Carlos e Celeste, Dante e Edith)
Dá para esquecer o "guaraná champagne" e o "guaraná frisante"?
Ainda dá para lembrar o jingle:
"Guaraná frisante Polar
é guaraná, Polar, refrigerante e refrescante
Frisante Polar!"
Na minha infância o guaraná era sinônimo de festa, ou de doença, pois não se tinha à vontade. Festa porque era a bebida preferida dos anivérsários de 10 entre 10 crianças, e doença porque quando estávamos acamados nos era servido quase que como um remédio. Junto com a maçã, raspadinha na colher, lógico!
Aliás, ficar doente era uma festa, pois além do guaraná e da maçã, também podíamos faltar à escola. Oba! E, logicamente, podiamos brincar dentro de casa!
E ficaram algumas historinhas, com a presença do guaraná:
Servir a bebida com bastante espuma, "para dar o truque" de que o que havia no copo era cerveja. Sacudir a garrafa pra dar um banho de espuma em alguém. Pura sacanagem!
Uma passagem boa é a do Guêga. Quando o Tio Dante era prefeito da Lavrinha recebia vários políticos vindos da capital e sempre os recepcionava em casa, para um almoço, ou janta. Numa destas recepções, o Guêga, que estava doente, ao ver a Tia Edith oferecer guaraná ao conviva, mais do que depressa indagou:
Tem também o ocorrido com uma tradicional família da cidade, estancieiros, abonados, que dias após a formatura de um filho, que havia estudado na capital e se formado " dotor", ofereceu uma grande festa para os parentes e amigos, lá em Lavras, com muitos brindes de champagne! Contam que a mãe do formando, nos dias que se seguiram, ao comentar a festa dizia:
-"A festa estava linda, tudo muito bom, pena aquele guaraná que o Fulano(o marido) comprou em Porto Alegre. Aquele guaraná estava azedo!"
Referia-se ela ao champagne, tadinha!
Outro dia conto sobre as "coquinhas, pépis, cyrillinhas e fantis"!!!
8 Comments:
Era tudo igual, só mudava o endereço!
Eu adorava ficar doente pra tomar guaraná.
Lembro quando a Ercy foi lá pra casa, com um blackpower de fazer inveja, cheia de piolhos e, claro, eu tb fiquei piolhenta. No outro dia, quando acordei, não queria levantar, dizendo que tava doente e queria guaraná.
Uma da Pati: sempre que ia a Lavras fazia uma via sacra, visitando os tios. Cheguei na tia Iracema e ela serviu guaraná com bolachinhas e a Pati adorou, ela tinha uns 2 anos. Em todas as casas que chegávamos ela queria pq queria guaraná e eu morria de vergonha.
Conta mais e mais, Zeca!
Adoro tuas lembranças.
Bjs.
*
exatamente isso: doente ganhava maça e guaraná.
de onde saem esses ritos, hein?
hoje em dia eu não curto guaraná,não.
só se estiver azedo.
*
Eu só tomo guaraná!Talvez seja o inconsciente, sei lá...
Mas guaraná é tudo de bom!!!Os cocolatras que me perdoem!!E os meus filhos tambem tomaram muito guaraná quando estavam doentes.Qualquer dor de garganta a pergunta era tem guaraná???
Um brinde a nossa infância e a mãe que está linda de morrer na foto!!!
Bjos
Zeca, eu adoro o guaraná azedo tb!!!! Como o Xonzinho.
Conta o que aconteceu contigo aqui na Espanha....conta....plis!
refrigerante era coisa rara e cara. e aquele guaraná que vinha em garrafa grande, tipo de cerveja, super frisante. nooooossa... só nos aniversários!!!
adorava guaraná frisante! pena que não fabricam mais :)
Alguém tomou Mineirinho?
era um sucedâneo de coca-cola hiper doce, eu adorava.;0)
Lá em casa era igual!
Guaraná, bolachinha Maria, maçã e canja de galinha! E eu adorava ficar doente por causa do "banquete"! Heheheheheh!
Ah! E nas festinhas de criança, a gente tomava uma ou duas taças de guaraná, educadíssimos! Agora, cada criança toma uma ou duas garrafas de 2 litros!
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