Esta memórias contamos, Clarice e eu, no forum "Como quando e através de quem vc conheceu o Ibaré?" da comunidade "Eu conheço o Ibaré" no Orkut.
Clarice:
Memórias
"Conheci o Ibaré na minha infancia,morava em Lavras.Minha mãe Celeste Martins La-Rocca era do Ibaré ou Joâo Cancio,não me recordo bem.Lembro-me q íamos as vezes no final de semana para lá para ela visitar os parentes( familia Camargo).Achava o lugar lindo,tenho bem claro na memória os aspectos geograficos,as casas, a estação de trem,nem sei se ela ainda existe.Muitas vezes vínhamos de Santa Maria de trem e nosso pai ia buscar-nos lá.São lembranças românticas de um tempo muito feliz.Nunca mais voltei lá.Hoje moro em Balneário Camburiu,mas com certeza assumi o compromisso comigo de q na próxima vez q for a Lavras, ir até o lindo Ibaré. "
Zeca:
Doces Lembranças
"Bem, eu sou irmão da Clarice... então tenho as mesmas lembranças q ela relatou... Mas lembro tbem das “pencas”, aos domingos a tarde, no Tio Ipe, pai do Jolite... lá na Meia Lua... na verdade lembro mais das rapadurinhas de leite e dos pastéis da Tia Miroca... lembro das visitas a casa da Lola, no Ibaré... de correr pelos trilhos dos trens. Eu corria e colocava pedras nos trilhos p provocar e quem sabe(seria a glória!) presenciar um descarrilamento (sim,eu era medonho!).hehe Ah! e o edifício das caturritas, q fim levou? Alguém poderia me responder? Lembro tbem do Seu Pedrinho, que fazia a linha Lavras-Ibaré com sua lotação. O ponto dele era à sombra do salso-chorão do Seu Mandinho, ao lado da sanga... pertinho de nossa casa. Sempre havia encomendas a pegar: cartas dos familiares, ovos, rapadurinhas de leite, manteiga, biscoitos.... Impagável foi a vez que fomos p assistir as pencas e o meu irmão Ítalo,iniciando nas artes da caça, deixou a arma carregada junto a cerca de arames, longinho de onde aconteciam as corridas de cavalos. Mas eu, guri medonho, brincando de Zorro e correndo pelo campo, claro q encontrei a arma. E claro q aquela era a arma do Zorro! E o maior inimigo estava do outro lado da cerca: um enorme touro. O “Zorro”, logicamente, fez mira nomeio dos olhos e disparou o tiro certeiro! Pronto, o alvoroço foi geral. Imagina q naquela época todos andavam armados e o clima sempre era tenso, pois se disputava muito dinheiro nas patas dos cavalos. Até q descobrissem o q havia acontecido, eu já andava longe e assoviando.... Claro q levei uma “tunda” do meu pai! Ah! o touro não morreu, nem acertei o tiro.... E outra coisa q a Clarice esqueceu da falar é que toda a família de nossa mãe é daí: Rodrigues Martins... São tantos nomes p lembrar.... mas eles sabem quem sou e mando um abraço p todos que lerem este relato.E, se Deus quiser, acompanho a Clarice numa visita ao Ibaré numa próxima ida a Lavras.
ah!Dos parentes daí, sempre tenho notícias qndo visito a Tia Maria,viuva do Jacques Camargo, lá em Santa Maria!!"
*Este meu relato foi publicado no dia 04/10/2005, horas depois recebi um telefonema de Santa Maria: a tia Maria havia falecido!