quinta-feira, abril 12, 2007

Hoje tem guaraná. Ôba!!

(Baile no Clube Comercial: Carlos e Celeste, Dante e Edith)


Noite passada, por acaso, encontrei uma "caça" à garrafas antigas de guaraná.
Dá para esquecer o "guaraná champagne" e o "guaraná frisante"?
Ainda dá para lembrar o jingle:


"Guaraná frisante Polar
é guaraná, Polar, refrigerante e refrescante
Frisante Polar!"


Na minha infância o guaraná era sinônimo de festa, ou de doença, pois não se tinha à vontade. Festa porque era a bebida preferida dos anivérsários de 10 entre 10 crianças, e doença porque quando estávamos acamados nos era servido quase que como um remédio. Junto com a maçã, raspadinha na colher, lógico!
Aliás, ficar doente era uma festa, pois além do guaraná e da maçã, também podíamos faltar à escola. Oba! E, logicamente, podiamos brincar dentro de casa!
E ficaram algumas historinhas, com a presença do guaraná:
Servir a bebida com bastante espuma, "para dar o truque" de que o que havia no copo era cerveja. Sacudir a garrafa pra dar um banho de espuma em alguém. Pura sacanagem!
Uma passagem boa é a do Guêga. Quando o Tio Dante era prefeito da Lavrinha recebia vários políticos vindos da capital e sempre os recepcionava em casa, para um almoço, ou janta. Numa destas recepções, o Guêga, que estava doente, ao ver a Tia Edith oferecer guaraná ao conviva, mais do que depressa indagou:
-"Mãe, ele também tá doente?"

Tem também o ocorrido com uma tradicional família da cidade, estancieiros, abonados, que dias após a formatura de um filho, que havia estudado na capital e se formado " dotor", ofereceu uma grande festa para os parentes e amigos, lá em Lavras, com muitos brindes de champagne! Contam que a mãe do formando, nos dias que se seguiram, ao comentar a festa dizia:
-"A festa estava linda, tudo muito bom, pena aquele guaraná que o Fulano(o marido) comprou em Porto Alegre. Aquele guaraná estava azedo!"
Referia-se ela ao champagne, tadinha!
Outro dia conto sobre as "coquinhas, pépis, cyrillinhas e fantis"!!!