terça-feira, agosto 29, 2006

8 vezes eu, por eu mesmo


A Márcia me desafiou e eu respondo:


1. Sou extremamente cabeça dura, como diriam
os outros. Para mim, trata-se apenas de ser convicto
de minhas idéias. E, como sou leal às minhas amizades,
quem me trai, trai somente uma vez!

2. Sou extremamente detalhista, não consigo
permitir que outra pessoa termine algo que
comecei, que alguém decida algo por mim
ou ver alguém fazendo alguma coisa que não do meu jeito
( se o meu jeito for mais prático, claro, e geralmente é!)

3. Sou extremamente notívago.
Adoro a iluminação noturna, o vazio da cidade,
meu trabalho e minhas idéias fluem melhor.

4. Sou colecionador de coisas antigas,
não importa o valor comercial, apenas sentimental.
Acumulo coisas, de tudo um pouco, qualquer quinquilharia,
caiu no meu gosto, eu junto
!

5. Sou extremamente guloso por doces...
doces bem doces, bastante açúcar mesmo!

6. Sou anfitrião por excelência!
Adoro receber meus amigos
.

7. Sou intolerante à soberba,
arrogância, presunção...

8. E deliciem-se: minto minha idade
e depilo a orelha
!

segunda-feira, agosto 21, 2006

Para meus amigos!!!

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Presente de Aniversário!

Sempre gostei de aniversários, meus ou de meus amigos, acredito ser uma comemoração que celebra a amizade! Já imaginaram uma festa de aniversário sem a presença dos amigos? Ou convidar muitos e poucos aparecerem? Que frustração, não?
Não que a festa, e receber presentes, seja essencial, não, claro que não. O que importa é o carinho que recebemos dos amigos, seja qual for a forma de expressão.
Dos meus aniversários, alguns eu guardo na lembrança:
Quando fiz 8 anos, há menos de um mês havíamos chegado em São Sepé. Não tinha nenhum amigo ainda. E naquela época não se fazia festinha na escola. Resultado: não tive um bolo, mas uma torta de côco (uma delícia que minha mãe fazia) e as visitas dos tios... Para uma criança, uma grande frustração... Mas já foi superada, há muito tempo. Até então, eu estava acostumado com os aniversários comemorados lá em Lavras, cheios de primos e amigos.
Quando fiz 15 anos foi uma festa! A casa cheia de parentes e amigos. A tia Clélia, vinda de Lavras, fez todos os salgadinhos e doces. Hehehe, não teve bolo com velinhas!!!
No meu aniversário de 23 anos alguns colegas de faculdade passaram no apartamento e me convidaram para ir num bar. Surpresa! lá estava toda a turma. Uma festa ótima!
30 anos!! ainda não estou preparado para relatar... mas não esqueço, não consigo, não posso... não deverei esquecer!!!
Algum tempo depois, no dia 26 de maio de 1998 minha mãe faleceu... seguiram-se meses muito doloridos e, ainda hoje, não totalmente superados. Naquele ano, avisei a todos, amigos e parentes, para que não me ligassem, não queria receber nenhuma felicitação, pois eu não sentiria nenhuma alegria, nenhuma satisfação... afinal, naquele dia, estaria completando 3 meses da morte dela.
Desde que eu havia saido de casa, indo morar sozinho em Santa Maria, meus pais sempre iam almoçar comigo neste dia, e minha mãe sempre levava uma torta doce, além de um presente.
Nesta época eu dividia o apartamento com dois amigos: Sandro e Luciane.
Naquela noite fui dormir muito triste: eu sabia o dia que me esperava!
E dormi, dormi profundamente... e sonhei, o meu mais lindo sonho:

Eu e Clô estávamos limpando a casa, numa manhã qualquer ou na manhã de um dia de meu aniversário. A casa era a da esquina da praça, em São Sepé, casa em que moramos por algum tempo. Ouvimos o barulho do portão abrindo. Alguém bateu à porta. Minha irmã atendeu. Era ela, minha mãe, linda, muito bem vestida, cabelo impecável, jóias, bolsa e sacolas à mão. E um sorriso contagiante, muito alegre e contente. Como que arrumada para um passeio, um passeio muito importante. Surpreso eu exclamei: Mãe!! o que a senhora faz aqui? Ela, enquanto se encaminhava para o seu quarto respondeu: É teu aniversário e vim trazer os teus presentes. Ela sentou-se à cama e começou a abrir as sacolas e mostrar os presentes... depois disse que precisava ir a Santa Maria, pois os santinhos (folhetos com orações) haviam acabado e ela precisava de mais, para distribuir entre os amigos (em vida, ela sempre tinha muitos santinhos, fosse na bolsa, nos bolsos, no meio de livros...).
Fomos, então, a Santa Maria. Ela, meu pai, minha irmã e eu. Minha mãe indicava o caminho e quando chegamos em uma certa casa ela mandou parar e disse:
Eu desço aqui, voces podem ir que eu estou bem e vou ficar muito bem!
Assistimos ela descer do carro e entrar pela porta da casa, que mostrava uma grande e linda escada. Ficamos ali, vendo ela subir os degraus, até não mais enxergá-la...
Eu acordei... confuso, feliz, triste, sei lá qual foi a sensação, exatamente, ou tudo ao mesmo tempo... olhei ao redor de minha cama e lá estavam balões... inúmeros balões coloridos colocados, logicamente, pelos meus amigos. Mas foi uma surpresa muito boa!!!
E eu, que havia ido dormir triste, acordei numa alegria extasiante e corri ao telefone para ligar para todos meus irmãos, contar sobre o meu "presente de aniversário": o belo sonho que tive e, claro, receber os parabéns!

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domingo, agosto 06, 2006

Lidia, Parabéns!!!!


Dia12 de agosto estarei em Santa Maria, eu e quase toda minha família.
Estaremos reunidos para a formatura da Lidia, a quase Lydia Celeste...
Quando nasceu era muito chorona, muito mesmo... e não era manha, não, ela tinha cólicas horríveis!
Todas eram as tentativas para acalmá-la: remédios, massagens, benzeduras... isso mesmo, benzeduras!
Numa visita aos parentes, lá em Lavras, me lembro de subirmos o morro da gruta atrás de uma benzedeira. Parece incrível, mas a acalmava, sim! E durava umas 24 horas esta calmaria, somente! Mas já era um alívio, tanto para ela quanto para nós.
Depois recomeçava a choradeira...
Em São Sepé, havia uma benzedeira, famosa na cidade, a negra Gabriela. Uma negra gorda, enorme, e o melhor: eficiente! Certa vez, eu e a Clô, a paramos, na rua mesmo. A Lidia, para variar, chorando.
A negra se abaixou junto ao meio fio da calçada, colheu uma folhinha de capim e com uma combinação de ladainhas e sinal da cruz, acalmou a guria! Alívio!
Mas a melhor história da Lidia se passou na Jóia:
ela tinha uns 2 anos, 2 anos e meio, por aí... mal sabia falar!
O Eugênio trabalha o dia inteiro, por vezes nem vinha almoçar.
A Clô, ministrava aulas pela manhã.
No final de uma manhã, quando ela chegava em casa, desde o portão de entrada do pátio até a porta da cozinha deparou-se com vários pintos mortos. Pintinhos, de dias... Uma criação do Eugênio. Em cidades pequenas, mesmo há alguns anos atrás, não se comprava galinhas no supermercado. Criava-se em casa.
Minha irmã ficou surpresa com a situação: "Nossa, deu alguma peste nesses pintos do Eugênio. O que será!?"
Ao recolher os "cadaverezinhos" espalhados pelo pátio, notou que todos eles estavam com o pescoço quebrado: "Opa! Peste não é. Alguém matou estes pintos."
Perguntou para a empregada se alguém estranho havia entrado no pátio, se havia visto algum movimento, pois, afinal, alguém havia matado aqueles pintos!?
- Olha, Dona Clorisa, quem matou estes pintos foi a Lidia!!
- A Lidia, mas de que jeito, como?
- Liiiiidiiiia! O que aconteceu com os pintinhos do teu pai?
- Eu "mati", mãe!
-Que jeito, Lidia!?
-Ah, pusei pelas perninha e pelu pecocinhu!!
-Vai ver ela me viu matando uma galinha hoje de manhã, para o almoço. Disse a empregada.
Bingo!!!
-Eu nem vou contar para o teu pai que foi tu. Ele vai ficar furioso!
Lógico, que ao chegar em casa, o Eugênio foi posto a par de toda a história.
-Apenas pergunta pelos teus pintos, mas não revela que eu contei.
-Liiiidia! Cadê os pintinhos do pai?
-Tão durmindu, né, pai!
-Vamos lá dar água para eles, vamos!?
-Olha, pai, eles tão dumindu. Tu vai acodá eles, eles vão ficá brabu e vão te modê!
Bem, não sei o desfecho desta história, mas foi ótima até aqui, não? Hehehehe
Uma história de criança, como criança deve ser: sapeca!
Hoje a história é outra:
A Lidia é uma pessoa adulta, estudiosa, super responsável...
Está se formando Bacharel em Física Médica e com certeza, será uma excelente profissional, fazendo jus aos ensinamentos recebidos dos pais, da escola, da universidade.
E lá estaremos, todos nós, comemorando junto com ela, Eugênio, Clô e Deh, a vitória de uma etapa e o início de uma jornada de muito, muito sucesso e realizações.
Comemorando a formatura e o aniversário dela, que coincidentemente, também é no dia 12 de agosto.
LIDIA, PARABÉNS!!!
Te amo! bjos