Uma flor de minha infância
Existe um tipo de revista que eu nunca compro, me nego, acho de uma futilidade demasiada: revistas de decoração.
Pior que, como arquiteto, tenho que conviver com elas...
Inevitavelmente, o cliente sempre chega com duas, três ou mais destas revistas.
Algumas acabam ficando comigo. E vão direto para o banheiro. Para aquelas leituras rápidas...
Bem, outro dia, vi uma matéria que eu gostei:
Três personalidades foram convidadas a buscar em suas infâncias uma flor marcante e então criarem um arranjo com cada flor.
Lógico que eu mergulhei em pensamentos, a buscar uma flor marcante na minha infância.
Lembrei de várias e de vários locais, também.
O jardim de nossa casa: um jardim pequeno todo gramado e com várias espécies de flores. As roseiras eram os destaques, mas havia délias, zabumbas, uma pequena camélia, azaléias ( a flor preferida de minha mãe). Tinha um arbusto que dava uma florzinha amarela bastante pequena que não lembro o nome e quando floria ficava lindo! E outras mais, mas não lembro os nomes.
Minha mãe contava que em uma época tinha conseguido algumas mudas de roseiras que floresciam rosas lindíssimas, enormes. A tal ponto de algumas amigas que viam estas roseiras, ao passarem pela calçada, comentarem que ela as enfeitava com rosas de plástico, pois eram lindas demais para serem verdadeiras.
No jardim da tia Clélia, que morava ao lado da nossa casa, havia muito aspargo, sempre solicitados paras as decorações da igreja e outras festas.
Na casa do outro lado, havia um salso chorão, ao lado da sanga. Marcava a paisagem e servia de parada para a lotação que fazia a linha para o Ibaré.
O jardim da pracinha de esportes (Praça Dr. Allyrio Cachapuz), próxima de nossa casa, tinha lindos passeios em pedra portuguesa e uma vegetação marcada por árvores frondosas e arbustos de tuia em arte pituária, sempre muito bem cuidados. O chafariz era a atração principal! (Infelizmente, os pavimentos foram substituídos por blocos de concretos e a vegetação "renovada"(?).
E havia o jardim da tia Suely:
a entrada secundária era ladeada por lírios brancos e hortências, geralmente, azuis (a cor muda conforme a composição dos nutrientes do solo, sabiam?).
A entrada principal era ornada por um lindo jardim com passeios pavimentados e canteiros enormes, uma camélia frondosa cheia de flores vermelhas, mais hortências e uma outra árvore com uma flor linda, de pétalas aveludadas, de uma cor rosé por fora e brancas por dentro, de formato que lembra uma tulipa.
Sempre que lembro de uma flor de minha infância é desta flor que eu lembro.
Rosamaria, me ajuda, tu lembras o nome?
Bem, outro dia, vi uma matéria que eu gostei:
Três personalidades foram convidadas a buscar em suas infâncias uma flor marcante e então criarem um arranjo com cada flor.
Lógico que eu mergulhei em pensamentos, a buscar uma flor marcante na minha infância.
Lembrei de várias e de vários locais, também.
O jardim de nossa casa: um jardim pequeno todo gramado e com várias espécies de flores. As roseiras eram os destaques, mas havia délias, zabumbas, uma pequena camélia, azaléias ( a flor preferida de minha mãe). Tinha um arbusto que dava uma florzinha amarela bastante pequena que não lembro o nome e quando floria ficava lindo! E outras mais, mas não lembro os nomes.
Minha mãe contava que em uma época tinha conseguido algumas mudas de roseiras que floresciam rosas lindíssimas, enormes. A tal ponto de algumas amigas que viam estas roseiras, ao passarem pela calçada, comentarem que ela as enfeitava com rosas de plástico, pois eram lindas demais para serem verdadeiras.
No jardim da tia Clélia, que morava ao lado da nossa casa, havia muito aspargo, sempre solicitados paras as decorações da igreja e outras festas.
Na casa do outro lado, havia um salso chorão, ao lado da sanga. Marcava a paisagem e servia de parada para a lotação que fazia a linha para o Ibaré.
O jardim da pracinha de esportes (Praça Dr. Allyrio Cachapuz), próxima de nossa casa, tinha lindos passeios em pedra portuguesa e uma vegetação marcada por árvores frondosas e arbustos de tuia em arte pituária, sempre muito bem cuidados. O chafariz era a atração principal! (Infelizmente, os pavimentos foram substituídos por blocos de concretos e a vegetação "renovada"(?).
E havia o jardim da tia Suely:
a entrada secundária era ladeada por lírios brancos e hortências, geralmente, azuis (a cor muda conforme a composição dos nutrientes do solo, sabiam?).
A entrada principal era ornada por um lindo jardim com passeios pavimentados e canteiros enormes, uma camélia frondosa cheia de flores vermelhas, mais hortências e uma outra árvore com uma flor linda, de pétalas aveludadas, de uma cor rosé por fora e brancas por dentro, de formato que lembra uma tulipa.
Sempre que lembro de uma flor de minha infância é desta flor que eu lembro.
Rosamaria, me ajuda, tu lembras o nome?
E tu, de qual flor te lembras?