segunda-feira, junho 26, 2006

Desta vez os sobrinhos-1

E alguém pensou que a série sobre os nomes de família tinha acabado? Não, não acabou...Dizem que a história se repete, mudam apenas os personagens. Bem, as vezes, nem todos os personagens...
Para meus irmãos foi bem mais fácil a escolha dos nomes dos filhos, pois antes do nascimento já ficavam sabendo o sexo da criança, graças à ultrassonografia.
Mesmo assim, mudanças de última hora aconteceram!


Fernanda, Rafael e Humberto(Filhos do Cláudio)

Fernanda

Primeira filha do Cadico e da Naureci, primeira neta, primeira sobrinha, grande expectativa... O nome logo foi escolhido: Carla, seria uma homenagem ao avô paterno!Meses antes do nascimento, descobriram que o avô, há pouco, já havia recebido uma homenagem.Decepção! Na verdade: decepções... Desitiram, obviamente, deste nome e optaram por FERNANDA. Certa vez questionei a Naureci se a escolha do nome tinha se dado por admiração à uma personagem de telenovela da época, ela negou, disse que não, que sempre gostara deste nome.

Humberto

Segundo filho do Cadico e da Naureci. Todos estavam esperando o nascimento do Guilherme. Lembram da história do Clóvis? Igual... O Cadico, ao registrar o filho, optou por HUMBERTO. Ele faria, assim, a homenagem ao nosso pai. Na verdade, na segunda gravidez de minha cunhada, este nome era a opção, mas como houve uma interrupção espontânea , ela descartou o nome.

Rafael

Terceiro filho do Cadico e da Naureci. Este seria o Guilherme, então... mas eles ponderaram que era "germânico" demais para combinar com o sobrenome "italiano" La-Rocca. E optaram por Rafael.

sábado, junho 17, 2006

Clóvis


E vocês imaginam o Italo sendo chamado de "Clóvis"?
Pois é, no entanto, por alguns dias, ele foi Clóvis:
A espera do quarto filho continuava e a escolha de um nome masculino, inevitável. A opção feminina não sei qual era, mas a escolha de um nome para um menino se deu por Clóvis. Manteria a sequência de "C" nos nomes dos filhos, assim. O porquê desta opção, por este nome em especial, eu não sei...
Alguns meses e, então, nasceu o Clóvis.
Os parentes das Lavras, imediatamente, foram avisados. Os parentes de longe receberam telegramas: "Nasceu Clóvis pt"
A escolha do nome fora da minha mãe, mas quem registraria a criança seria meu pai.
E, alguns dias depois, ele o fez...
Chegou em casa e avisou:
-"Teu filho foi registrado, aqui está o registro!"
Minha mãe pegou o documento, leu... um silêncio... e surpresa, perguntou:
-"Quem é este tal de Italo?"
Não é que meu pai não registrou o filho como Clóvis, como combinado?
Ele foi até o cartório e... registrou a sua opção, que, até então, nem havia sido cogitada : "Italo".
Meu pai argumentou sua atitude e à minha mãe, não coube outra alternativa, senão, aceitar. O filho já estava registrado e documentado.
Este nome já havia na familia La-Rocca, o primeiro foi um irmão de meu pai, irmão este que falecera muito jovem. E esta foi uma forma que meu pai achou de homenageá-lo. Da mesma maneira que outros dois Tios meus, anteriormente, o fizeram: a Tia Rina Sueli dera o nome de Italo Bayard ao seu primogênito e o Tio Dante Ramiro, ao seu segundo filho, o nome de Italo Brasil.
Mas, todos já haviam sido avisados do nascimento de Clóvis, e agora??
E aí que, muitos , por algum tempo, só por este nome chamariam a criança.
E outros, por muito tempo.... Como a Tia Carminha Bulcão, solidária à minha mãe:
-"Pra mim avisaram que tinha nascido o Clóvis. Para mim, então, ele é Clóvis!"
Ela só se acostumou a chamá-lo de Italo quando convivemos, por algum tempo, quando morávamos em Pelotas, tempos de faculdade...
E o Italo não teve apelidos, não quando criança.
Era: Italo pt Saudações

domingo, junho 11, 2006

Circe


Chegou a vez do terceiro filho... que, se fosse uma menina, se chamaria Circe. O nome seria uma homenagem a uma grande amiga de minha mãe: "Circe Bins", amizade iniciada nos tempos em que minha mãe morou em Júlio de Castilhos, pouco antes de noivar e casar.
Aliás, uma história de amizade das mais lindas que conheço e que, em outra oportunidade, quero contar...
Estava tudo pronto para o nascimento da criança, que chegaria a qualquer hora, mas naquela noite, durante o sono, um sonho:
Nele, a Circe anunciava à minha mãe que ela daria à luz uma menina, uma menina a qual ela daria o nome de "Clorisa" e não "Circe": -"Eu não quero homenagem e, além disso, Clorisa é um nome bonito, tem sete letras como em Cláudio e Clarice e nome com sete letras trás sorte para a pessoa e também começa com a letra "C". Escolha Clorisa..."
Minha mãe despertou do sono e do sonho com as dores do parto e com as palavras da Circe em seu pensamento. Claro que, imediatamente, contou as letras dos nomes dos outros filhos, coisa que nunca tinha feito: C-L-Á-U-D-I-O: sete letras; C-L-A-R-I-C-E: sete letras.
Soletrou C-L-O-R-I-S-A..também sete letras...
Então, nasceu, como anunciado, uma menina. Minha mãe nem relutou, a escolha se daria, obviamente, por aquele nome estranho: Clorisa, que ela nunca havia ouvido, nunca havia lido em lugar nenhum e, no entanto, já lhe soava muito bonito. E, enfim, tinha sido escolhido e recomendado por uma amiga, uma grande amiga, em quem ela confiava, e muito!
E foi assim que, a que era para ter nascido Circe, nasceu Clorisa. Que eu, quando pequeno, chamava de Lisa e, hoje ,todos chamamos, carinhosamente, de "Clô", simplesmente!!

segunda-feira, junho 05, 2006

Cláudio e Clarissa



A origem do "Zeca" vocês já sabem. Então, agora vou contar sobre meus irmãos, como tiveram o nome escolhido. Não foi em nenhum livro do tipo "Nomes para Bebês" ou coisas do gênero, muito menos a partir de numerologia, nomes de santos, junção de nomes dos pais...
O primeiro filho foi o Cláudio, mas não sei de onde veio o nome, nunca soube de nenhum fato que tenha influenciado na escolha deste nome. Mas vou investigar, prometo...


Alguns anos depois do nascimento do Cláudio viria a Clarissa.
Viria, não veio.... nasceu a Clarice:
A primeira escolha era, realmente, se fosse uma menina, pelo nome da personagem que dava nome ao romance "Clarissa" de Érico Veríssimo. Porém, uma amiga de minha mãe sugerira "Clarisse", pelo fato de ter uma origem francesa. Então, o nome seria este. Porém, alguns meses antes do nascimento da minha irmã nascera a filha Clarisse, do Tio Duduca( Leonardo, irmão de minha mãe).
Minha mãe então desistira do nome, mas novamente a amiga sugeriria, então, o nome Clarice, com "c", que aliás seria a grafia correta em português, argumentou ela. E, assim, nasceu a Clarice, que nós viriamos a chamar de Ciça ou Cicinha e em outra época "Pity". Mas aí, ela que conte esta história....

sábado, junho 03, 2006

Zeca! Zeca! Zeca!


Eu sou tão acostumado com meu apelido "Zeca", que se me chamam pelo nome "José Carlos" custo a atender, tenho que processar e entender que é a mim que chamam.
Eu sempre fui Zeca, mesmo antes de nascer. E olha que naquele tempo não existia ultrassom para se saber, com antecedência, o sexo da criança.
Em minha família quase todos tem a letra "C" no início do nome, começando pelos meus pais: Carlos Humberto e Celeste. Os meus irmãos mais velhos têm nomes começando pela letra "C": Cláudio (Cadico), Clarice (Cicinha ou Ciça), Clorisa (Clô - eu, quando pequeno, a chamava de "Lisa"). Depois veio o Italo... sei, letra "I", porém não era este o nome dele ao nascer. Ao nascer, recebeu o nome de Clóvis, e assim fora anunciado aos parentes e amigos. Mas esta é outra história!
Então, o "José Carlos-Zeca", de onde surgiu? Foi assim:
Até então, eram só os quatro filhos, mas uma mãe, provavelmente solteira, dera à luz um filho no hospital de Lavras e lá o deixou para adoção. E, sendo Lavras uma cidade pequena, a notícia logo se espalhou e chegou na casa de meus pais. Parece-me que, inclusive, o povo fazia visitas ao hospital só para conhecer a criança. Prontamente meus irmãos começaram a pedir para que meus pais o adotassem. Diz que pediam quase que em côro, uníssonos: "Vamos adotar o Zeca! Vamos pegar o Zeca para nós!"A que meus pais respondiam que não, de maneira nenhuma, pois já tinham quatro filhos e não queriam mais um: "Para que mais um, só para incomodar? Não!"
Mas, coisas do destino... minha mãe ficou grávida novamente, aos 39 anos, coisa dificil naquele tempo também. De pronto, todos anunciavam e faziam torcida: "É o Zeca que vem aí! Claro que é o Zeca. Tem que ser o Zeca!..."
E era... e assim eu ganhei este apelido, antes mesmo de nascer. O Cadico queria que o nome do irmãozinho fosse "Zécarlos", hehehe. Meus pais queriam apenas "Carlos" como meu pai, mas se o apelido seria Zeca, tinha que ter José no nome. E, então, fui registrado como "José Carlos".
Eu não conheci o Zeca do hospital ( gostaria de tê-lo conhecido!), mas diziam que era loirinho e de olhos azuis, e é tudo o que sei sobre ele.

quinta-feira, junho 01, 2006

Gênese

Hoje começo a publicar alguns post, mas já aviso que não sou muito dado a escrever, nem mesmo sei fazê-lo muito bem... vai ser apenas uma tentativa de registrar algumas memórias. Sim, memórias, apenas. Não creio que eu vá comentar algum assunto atual, que esteja na mídia. Talvez o faça, se me reportar a alguma lembrança que eu queira dividir.
Adoro contar algumas histórias, sejam elas minhas ou de alguém que eu conheça.
Minha amiga Érica, em seu depoimento em meu orkut diz:
"O Zeca...é meu amigo, parceiro pra todas as horas, festeiro, cheio de histórias. "
Pelo menos fama de contador de histórias eu tenho, hehehe.
A Ana, minha prima emprestada, mas que eu não devolvo mais, aviso, tem dado grande incentivo, aliás, é a grande incentivadora e blogueira de plantão:
" tua memória é privilegiada! Os detalhes das histórias que tu contas são uma delícia de se ler!Conta mais!!"
E tenho incentivos, ainda, da minha prima Rosamaria, prima de sangue, a quem admiro muito e sou fã, mesmo:
"Escreve tuas memórias, Zeca. Tu és como o Sílvio que se lembra de tudo."
Então, não levado pelo Ego, não... não é isso, mas levado por uma simples vontade de fazer alguns registros de memórias é que me decidi por criar este blog.
Bem, amigos, espero que deliciem-se (como disse a Ana) com as histórias que vou contar, aguardem.
E, gurias, espero corresponder a expectativa de vocês!